sábado, 20 de agosto de 2016

Sobre desapaixonar-se e... apaixonar-se novamente!

Outro dia me disseram que eu apaixono-me muito rápido, mas que desapaixono-me muito mais rápido ainda. Bem, devo admitir que parte desta fala é verdadeira. Apaixonar-se, para mim, significa estar linda, leve e solta em relação à vida e às pessoas que estão ao meu redor. Sem cobranças, sem quês ou por quês, sem mas ou meio mas. Só o simples (f)ato de estar é o que importa e faz toda a diferença.

Outro dia escrevi, sobre apaixonar-se e, de fato, estava neste momento. Contudo, do jeito que veio, foi. Foi uma paixão fugaz, inesperada e se tivesse ido adiante, teria causado alguns estragos em uma das minhas maiores pérolas. E eis, que me vi sem o "objeto" de minha paixão, porém, os sentimentos de alegria, de querer correr e sentir o vento na cara, de caminhar saltitante por aí permaneceram, e então, pude perceber que eu estava, sim, verdadeiramente apaixonada, mas por mim, por minha vida e por minhas escolhas.


O processo de apaixonar-me e desapaixonar-me de um momento efêmero foi tão importante e tão, mas tão válido que eu poderia viver tudo aquilo de novo, sem reclamar, mesmo não tendo as respostas que eu gostaria de ter tido. Afinal, quem não espera uma resposta para uma pergunta feita? 



Este meu mais novo processo mostrou-me que, ao invés do que me diziam (e eu acreditava, de alguma forma), eu estou viva e pulsante. Cada parte do meu corpo pulsava de uma forma diferente. O momento passou e eu fiquei com as sensações. 



Essas sensações são deliciosas! Foram elas que não me deixaram "sofrer a desilusão de uma paixão frustrada" e foram elas, também, que me mostraram que eu poderia continuar apaixonando-me por pessoas, coisas, situações, emoções, olhos e olhares. E foram elas, também, que me mostraram que a pulsação de meu corpo era completa e uníssona. Eis que aqui estou, novamente, com sintomas de "paxonite". Só que dessa vez é mais leve. Eu estou mais calma, mais serena, mais segura de mim e do que quero. Estou até dormindo à noite! E sim, continuo acordando cantando, só que dessa vez é pela manhã.



O "objeto" de minha "paxonite", não, vamos mudar a importância. Ao invés de eu dizer objeto, usarei outro substantivo. Na verdade, usarei uma referência de desenho animado. Este "objeto" será chamado de Cérebro (do desenho Pink e Cérebro - Pink: "O que o que você quer fazer esta noite?" Cérebro: "A mesma coisa que fazemos todas as noites, Pink, tentar conquistar o mundo."). 


Refraseando: Cérebro, minha "paxonite" é um ser suave, que me transmite uma paz e calma que há muito eu não tinha ou sentia. O toque é gentil e suave, a tez é linda, macia e perfumada. O olhar... ah, aquele olhar! O que foi aquele encontro naquela pizzaria há alguns dias...? Minha nossa! Nenhuma palavra seria o suficiente para descrever a força daquele olhar e a beleza daqueles olhos. Eu me senti varrida, por dentro e por fora, por um poderoso Raio-X.


Os encontros posteriores ao daquele dia foram (e continuam sendo) tão lindos e especiais quanto o primeiro. A conversa flui, sem pressa, sem cobranças, sem caras feias, ou bocas tortas de "afff, lá vem ela de novo com esse papo chato!". Detalhe, o celular (WhatsApp, Facebook e afins) é um objeto insignificante em nossas mãos, enquanto estamos conversando. 



Após o encerramento de mais alguns processos difíceis e dolorosos, estou, oficialmente, dando mais uma chance ao meu coração e a mim, de vivermos uma não mais "paxonite" e sim um amor. E que dure o tempo que tiver que durar.





Imagem retirada do site: 
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